Eleições - AME/RJ - 19/08/2009

Há dois candidatos da situação, um do comando anterior da PMERJ e outro da própria AME/RJ. E há apenas uma alternativa aos mesmos!
O último pleito foi definido por 280 sócios.
Há 1111 sócios em condições de votar...

domingo, 5 de julho de 2009




“Errar é humano, persistir no erro é burrice.”


Nós persistimos no erro, e o que é mais desalentador: fingimos que não o fazemos. Erramos conscientemente, em especial porque somos obrigados a nos curvar ao pico da pirâmide, este que, alegórica ou realisticamente, é um ponto apenas. Erramos inteligentemente, fingindo crer naquilo que não cremos; dissimulamos acertos; bajulamos o “ponto” e ignoramos a “linha-base” que o sustenta no topo – os muitos pontos que representamos: a maioria absoluta!

Somos inocentes culpados ou culpados inocentes; somos o fogo apagando a água, o sol molhando a terra, a chuva secando o chão. Somos uma contradição. Somos espécie de oximoros (contradictio in terminis): “ilustres desconhecidos” marcados por número. Ouvimos e aceitamos “mentiras sinceras” e não reagimos. O nosso malfeito é bem-feito. Situação tão lastimável lembra-me a frase de Henry Ford:


“Tudo que deve ser feito deve ser bem-feito.”


Não agimos assim; aceitamos ordens políticas contrárias ao bom senso e sacrificamos gentes tais como o “gado” em abatedouro; ignoramos o conselho de Henry Ford. Não atentamos para o mínimo e falsamente projetamos um máximo impraticável; tapamos o sol e recolhemos água com peneira; enxugamos gelo e engarrafamos fumaça. E o tempo passa, e perdemos a luta contra o crime por conta de insanidade assumida... Ou de burrice atávica?...

Não, burros não! Subservientes ao sistema, sim! Somos “metediços e dobradiços”, em linguagem machadiana; vivenciamos a sua (dele) “Teoria do Medalhão”... Fôssemos burros, melhor seria. Somos opressores de cima para baixo, e submissos de baixo para cima; fomos soterrados por nossos próprios escombros, que são de implosão divisionista.

Ruimos nossos valores; destroçamos nossos anseios; não afastamos as pedras para alcançar a liberdade; elas são como a tristonha laje dum túmulo. Somos “almas mortas”. Aceitamos ser um dentre os males libertados da “caixa de Pandora” e nos entregamos à desesperança...

Como um todo globalístico, não somos nem temos. O individualismo e o egoísmo nos dominam; praticamos a desigualdade entre seres iguais perante a lei e detentores do direito à diferença (a verdadeira igualdade).

Não conseguimos unir nossas mãos para abraçar o Maracanã; talvez nem para nos energizarmos em oração ecumênica em torno de um poste. Não somos elos de uma mesma corrente, nosso ideal é fragmentado em desinteresses inexplicáveis; tornamo-nos positivo e negativo que se rejeitam em estrondo; somos a contracultura dos interesses comuns porque nos perdemos na divergência inútil.

Quem somos nós? O que somos nós?... Gente ou coisa? Diferentes ou indiferentes? Corajosos ou covardes?... Quem somos nós?... Ora, valentes para morrer e covardes para enfrentar quem nos quer ver mortos! O que somos nós?... Ora, coisas inertes e inermes por viciado conformismo! Gentes indiferentes a si mesmas. Lutamos pela sociedade e não nos acirramos na luta por nossa própria família. Oferecemos a vida em juramento de honra perante o Pavilhão Nacional, mas ficamos indiferentes ante os direitos elementares de nossos filhos. Morremos pelos outros e nos acovardamos na defesa de nossos entes queridos. Não somos reconhecidos.

Quem somos nós?... Nada!

O que somos nós?... Nada!

E persistimos neste erro histórico, menos por burrice e mais por covardia e egoísmo de voo solo; mas poderíamos alçar o céu em tal quantidade que o tornaria sombrio aos que nos matam de fome, e doença, e tiro, e desonra.

Somos, sim, militares estaduais defensores da sociedade, mas excluídos dos direitos universais da criatura humana e da cidadania constitucional plena. Estamos relegados a uma aviltante condição social por sermos policiais militares e bombeiros militares do Estado do Rio de Janeiro.

Estamos separados e humilhados, mas não tardará o dia de acordarmos da modorra; e faremos ecoar em todo o território estadual, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, o destemido brado da “linha-base” a derrotar o totalitário “ponto”: “JUNTOS SOMOS FORTES!”


EM 19 DE AGOSTO...


NÃO PERSISTA NO ERRO!... NÃO FALTE!... EXERÇA O SEU DIREITO!... VOTE NA CHAPA Nº 3!... VOTE NO MAJOR WANDERBY!... VOTE NA “LINHA-BASE”!... SAIA DO DILEMA!... VOTE NA TERCEIRA VIA!


Hoje é 05 de julho de 2009, minha data aniversária!


E TAMBÉM DA CRIAÇÃO DOS CORONÉIS BARBONOS!


PARABÉNS AOS QUE NÃO DEBANDARAM!


Emir Larangeira


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As eleições para a AME/RJ ocorrerão em 19/08/09 (quarta-feira), de 0900 h às 1600 h, na sede da associação (R. Camerino, 114, Centro do Rio de Janeiro.
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Chapa Identidade - Cor Creme - n.º 3