Eleições - AME/RJ - 19/08/2009

Há dois candidatos da situação, um do comando anterior da PMERJ e outro da própria AME/RJ. E há apenas uma alternativa aos mesmos!
O último pleito foi definido por 280 sócios.
Há 1111 sócios em condições de votar...

domingo, 23 de agosto de 2009

Sobre as eleições na AME/RJ em 19/08/2009



Não sei por que muita gente, no afã de alcançar objetivos distantes, se comporta como se eles fossem imediatos. Lembra-me o combatente partindo de peito aberto em direção do alvo, porém morrendo antes de alcançá-lo. Ao revés disso, abundam exemplos fundados na ideia dos rios e riachos contornando montanhas, descendo em cachoeiras, tornando-se caudalosos em alguns trechos e, por fim, desaguando mansamente em rios maiores, lagos, lagoas e mares, cumprindo assim sua finalidade. O general norte-coreano Vô Nguyen Giap, estrategista vencedor de guerras contra duas aves de rapina ocidentais (França e EUA), salvo falha de memória dizia que “o rio só atinge seus objetivos porque sabe contornar obstáculos.” O ensinamento serve para essas gentes; serve também para mim.

Insisto no tema em vista da minha participação na campanha da AME/RJ, antigo Clube dos Oficiais da PMERJ, integrando uma chapa (três) que, ao fim e ao cabo, se caracterizou como “chapa treme-terra”. Tudo terminado, o ilustre vencedor, em elegante e-mail a mim endereçado, manifestou uma impressão desfocada da minha verdadeira intenção no contexto da disputa. Isto porque, no dia seguinte ao pleito, ingressei com pedido de exclusão do quadro de associados.

Informei-lhe, em resposta igualmente elegante, que requeri há um ano meu desligamento de todas as entidades para as quais contribuo em contracheque. A motivação foi simples: tive parte da minha remuneração, conquistada ao custo de suor e sofrimento, surrupiada a mando do atual governante, que decerto não sobrevive do magro subsídio (teto) que demagogicamente mantém sem reajuste.

Malgrado o caminho que escolhi (requerimento protocolado na Diretoria de Inativos e Pensionistas da PMERJ) para me livrar dos descontos, que me passaram a fazer falta no orçamento, não vi prosperar meu direito constitucional de não me associar ou permanecer associado a quaisquer entidades (Inciso XX do Art. 5º da CRFB: “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.”).

Aproveito então para alertar os companheiros militares estaduais de que não adianta tentar por vias administrativas a exclusão dos quadros de algumas entidades eternizadas em nossos contracheques. A procrastinação chega ao absurdo de muitos associados morrerem e continuarem descontando em favor dessas entidades. Com efeito, os contribuintes, – mantidos na condição de “associados obrigatórios”, – muitas vezes morrem e permanecem gerando receita para alguma entidade: ou além-túmulo ou por conta do desaviso de seus dependentes. Quanto a esse específico disparate, vou tentar provocar na ALERJ, através de algum deputado, uma CPI para apurar quais entidades abusam ao extremo de seus associados mediante golpes de “esquecimento” ou de “engavetamento” dos requerimentos corretamente endereçados, como foi meu caso. Não por culpa da AME/RJ, que fique bem claro! Reitero que requeri à Diretoria Geral de Pessoal da PMERJ. A partir daí, não sei que destino tomou minha petição.

Quanto ao vencedor reconduzido à presidência da AME/RJ, e ao contrário do que ele chegou a pensar e me informar, não fiquei nem estou irado com o resultado. Cabe-me esclarecer aos observadores e participantes da eleição que a chapa três estava na condição de opositora às demais chapas: a dele (um) e a de seu concorrente (dois), esta última liderada por outro não menos ilustre colega que contava com o apoio explícito do Comandante Geral que deixou o cargo antes do pleito. Em 14 de abril de 2009, durante solenidade de aniversário da antiga PMRJ, na sede do 4º CPA, fui sondado pelo líder da chapa dois, pessoa que admiro e respeito, para recuar e apoiar a sua chapa. Não era meu propósito. Não aceitei. E se eu aceitasse?...

A chapa três não se habilitou à eleição com a pretensão de vencer. Seus signatários, – em maioria oriunda do antigo RJ e contando com o Major PM Wanderby, cujo objetivo era se lançar candidato a presidente da AME/RJ mesmo ciente das dificuldades, – seus signatários intentaram também por esta via marcar um protesto em vista do descaso da instituição PMERJ com a antiga PMRJ. Portanto, e que fique evidente, o alvo da nossa reação era e continuará sendo a esquivança da PMERJ em relação à PMRJ. Cabe à AME/RJ uma parcela de culpa nisso, segundo minha ótica particular; não por culpa de pessoas, mas da inegável cultura predominante. Ora, ainda hoje não consta no site da corporação o Hino da PMRJ, embora haja um rol de hinos e canções até de batalhões! Isto, no entender de muitos treme-terras, e até prova em contrário, não ocorre por acaso...

Portanto, a concentração de assinaturas de treme-terras na chapa encabeçada por um lídimo representante da nova geração de oficiais da corporação, o Major de Polícia Militar Wanderby Braga de Medeiros, em vez de derrota, representou importante vitória; em especial a minha vitória por mais uma vez merecer a confiança dos meus companheiros de longos tempos e muitas lutas. Não lhes precisei esmiuçar motivos para recolher as assinaturas. Ilumino-os superficialmente agora, porém sabendo da desnecessidade de fazê-lo. Eles confiaram e confiam em mim porque não viso a interesses menores e pessoais.

Os integrantes da chapa três, viabilizada em tempo mínimo, sabiam não haver condições de vencer dois candidatos poderosíssimos, como eu mesmo admiti em artigo postado no meu blog antes do pleito. No entanto, ficou evidente pelo resultado que, se a chapa três optasse por um dos concorrentes, garantiria vitória menos suada à chapa um, e, à que perdeu (chapa dois), poderia lhe propiciar uma vitória desconcertante. Isto porque, num universo de 1.111 associados, repetiu-se a tendência do pouco comparecimento: menos de 30% em 2007 (280 sócios) e menos de 40% no pleito recente (425 sócios, com 13 sócios errando o voto, perfazendo apenas 412 votos válidos).

Tivéssemos nós, da chapa três, a intenção de disputar para ganhar, talvez bastasse compor com a chapa dois e a sinergia faria o resto. E me arrisco a especular: em havendo o apoio do atual Comando Geral (absolutamente não houve!) a chapa dois poderia ter vencido; a uma porque não haveria oposição da chapa três, ou seja, de nós outros; a duas porque apostaríamos no atual Comandante Geral apoiando a chapa dois ou seríamos pulverizados pelos dois lados da disputa em proporções quânticas. Ou faltaríamos ao pleito. Eis a inegável incerteza...

Sim, a chapa dois poderia ter vencido, pois a apuração indicou o somatório das chapas três e dois (79 + 123= 202) perdendo por apenas 8 votos para a chapa um (210 votos). Em vista disso, creio que cabe ao ilustre presidente reeleito e seus nobres conselheiros a preocupação com o resgate dos associados que não compareceram para votar: o mais grave de tudo.

Depois disso, vejo a necessidade de ampliar o número de sócios adotando uma política mais arrojada de legitimação da AME/RJ como representação classista cuja força se ampliaria sobremodo a partir de 3.000 associados. Sugiro preliminarmente tais medidas, dentre muitas outras, porque aceitei o apelo do presidente para recuar da minha decisão de me desassociar e colaborar com ele para o engrandecimento da AME/RJ, o que almejo sinceramente, desde que os companheiros da antiga PMRJ sejam tratados como autênticos irmãos camaradas.

Aproveito para apelar aos meus companheiros da chapa três que também creditem confiança ao novo momento da AME/RJ. Assim estaremos nos comportando como aqueles rios e riachos lá do início, de preferência sem mais tempestades a torná-los caudalosos...

Emir Larangeira

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Não há vitória sem luta!


O resultado da eleição na AME/RJ deixou evidente a preferência por sua destinação. Os sócios que garantiram a recondução do TCel PM Anaide, a absoluta maioria da respeitável Velha Guarda, oficiais com história de vida e profissional merecedora do mais memorável reconhecimento, querem a AME funcionando como um clube de recreação, um local onde eles possam se reunir em confraternização, um legítimo direito deles. Por outro lado, um segmento quase que idêntico em percentual deseja ver a AME como associação combativa. O paradoxal, porém, é que, dentre 1.111 sócios, 888 não se manifestaram nem de uma forma nem de outra. Ausentaram-se, não se importando com o resultado das eleições. Enfim, uma incógnita.
Muitos se espantaram com o surgimento da terceira chapa na qual me inseri com um jovem combatente que deseja instituir um “nicho” de luta pela categoria, algo em estágio avançado em muitos estados federados, mas aqui ainda uma espécie de mal a ser combatido. Pois no RJ qualquer manifestação de militares estaduais é vista como retrocesso a um “regime democrático” que nos exclui peremptoriamente do exercício de cidadania. Aqui, parece que gostamos de ser tratados como material de segunda categoria ou então a profissão é tão rentável que dispensa salário e os maus-tratos se nos tomam a alma como necessidade sadomasoquista.
É muito estranha essa ausência de vontade, essa entrega conformada da categoria ao fado adverso. Porque a única leitura possível para o não comparecimento de mais de 800 associados, num universo de 1.111, é a resignação, o conformismo social. Fica a indagação: quem serão esses 800 sócios? Alguns poucos que prometeram comparecer faltaram e a gente sabe por quê. Mas a maioria dos ausentes nos remete ao terreno movediço da mais absoluta incerteza. Não seria nada demais se essa maioria não representasse 2/3 dos associados...
Mediante o mistério, prefiro me recolher ao meu canto e esperar que algum movimento classista surja efetivamente entre oficiais e praças do CBMERJ e da PMERJ. Gosto de exercitar a independência e a liberdade. Não me submeto à tirania de ninguém sob nenhum pretexto. Espero haver na juventude dessas corporações pessoas dispostas como você, Major de Polícia Wanderby, a conquistar pelo menos alguns direitos que nos são negados mesmo ante nosso juramento de defender a sociedade com o risco da própria vida, embora não recebamos a contrapartida dessa disposição de nos arriscar à morte. Por isso fico no canto esperando que esse despertar não demore, sendo certo que não ocorrerá na Rua Camerino, 114, Centro,o Rio de Janeiro. Caro Major Wanderby, conte sempre comigo em suas lutas em quaisquer campos de batalha!
Emir larangeira

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O resultado espelha o que a maioria dos votandes deseja da entidade de classe que os deve representar



Chapa 1 - TC Anaide - 210 votos
Chapa 2 - Cel Costa Filho - 123 votos
Chapa 3 - Maj Wanderby - 79 votos

Obrigado aos camaradas identificados com a proposta de
LUTA da chapa da IDENTIDADE




Fora Cabral!


(Nova Iguaçu, 18/08/09)

É possível mudar!


terça-feira, 18 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O que de concreto e judicialmente falando foi feito a respeito pela atual administração da AME/RJ?

Principais pontos da falação do então candidato Sérgio Cabral (PMDB-15), em 2006, na sede da AME/RJ.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Jornal do COR - Julho de 2009








Participe


Discurso proferido na AOMAI em 14/08/09



Sr Pres. da AOMAI, bravo Ten Paulo Tavares, a quem oferto minha continência pela forma digna, independente, proba, transparente e corajosamente democrática com que vem pautando as ações da associação que felizmente preside.
Sr Cel de Polícia e Barbono Paúl, camarada de luta, na pessoa de quem saúdo todos os superiores presentes.
Dileta platéia.
Contrariamente ao que talvez alguns dos Srs possam ter ouvido, eu não sou louco!
Sou a terceira geração da família Medeiros na Polícia Militar, neto, filho e irmão de oficiais da Briosa, dois deles já desencarnados.
Ingressei na PM há mais de vinte anos por opção e idealismo e já realizei todos os cursos obrigatórios, além de alguns outros, todos sempre concluídos como “zero de turma”; sou casado, pai de Beatriz e Bruna, vivemos unicamente de meu salário de Major PM, moro de aluguel e tenho por propriedade, além de minhas idéias e convicções, um automóvel ano 2002 adquirido em 48 vezes.
Minha condição sanitária é de apto!
Por outro lado, devo reconhecer que nunca abri mão de minhas convicções em razão de conveniências pessoais e que a luta aguerrida que tenho travado em defesa da oferta aos militares estaduais de condições dignas de trabalho e remuneração gerou para mim e para minha família não poucos infortúnios. Já sou um dos Majores mais antigos da PM, estou sendo processado pelo crime militar intitulado “publicação ou crítica indevida”, fui três vezes punido e respondi já a uma infinidade de procedimentos administrativos motivados por meus escritos na rede mundial de computadores e por minhas declarações à imprensa. Fui excluído do Quadro de Acesso e estive na iminência de ser submetido a Conselho de Justificação pelo Comando anterior da PM. Voltei para o Quadro por deliberação da Comissão instituída já sob a égide do digno e honrado Cel Mário Sérgio... Mas mantenho minhas posições e minha luta!
Isso é loucura? Então devo admitir que sou realmente louco.
Agora, mais do que louco... sou “um hospício lotado”, já que encabeço com orgulho uma chapa integrada e apoiada por ilustres personalidades da PM e do CBM. Observem a composição de nossa chapa e verão dentre outros de não menos importância nomes como Emir Campos Larangeira, Ubiratan de Oliveira Ângelo, José Guilherme de Moraes Neto, Jorge da Silva, Renato Hottz, Carlos Alberto Victoriano Guedes, Francisco D`Ambrósio, Edson Rodrigues Barros, Ricardo da Silveira Furtado, José Carlos Barbosa Braga, Wagner Marques da Silva, Pedro Jorge Marinho Gomes e tantos outros ilustres oficiais, com destaque para o inegável herói do fogo, Coronel BM Edson Tavares da Silva e tantos outros nomes de não menos valorosos bombeiros militares.
E falando em loucura, não posso deixar de reconhecer o inspirador exemplo que me foi dado à época em que cursava o CSP pelo então TC Costa Filho, penalizado com a destituição do Comando por não haver cedido a anseios políticos e duvidosos oriundos de um político com interesses eleitorais na Mangueira.
Lembro-me de quando eu e meu saudoso pai, Cel Wander de Medeiros, abandonamos um ágape maçônico após sermos confrontados com menção crítica e de mau gosto em relação ao comportamento corajoso do então TC Costa Filho. Ele não teve medo de perder e venceu! Estou autorizado a manifestar publicamente o respeito dos integrantes da chapa identidade por seu legado.
A AME precisa de loucos!
De loucos que tenham coragem e independência suficientes para confrontar por exemplo o secretário Joaquim Levy, mais um tecnocrata que integra a administração do não menos insensível Sérgio Cabral Filho.
Ouçam o que foi publicado pelo Jornal O Dia, edição de 07 de agosto do corrente:


Pois bem, O Globo de ontem anunciou o corte dos royalties de 10% para 5%. Agora é vero! E agora?... Os Senhores vão dançar como disse o insensível secretário?
Vamos então solicitar à festiva presidência da AME que realize agora um baile, quem sabe na véspera da eleição...
A AME precisa de coragem! E não falo de coragem para violação de preceitos democráticos, nem tampouco para a prática de abusos em proveito próprio, mesmo no campo eleitoral, e aproveito para destacar que mais uma vez o que deveria ser o informativo da associação, agora em cores custeadas com o suado dinheiro dos sócios, foi utilizado para campanha em prol da reeleição do atual presidente.
Também não falo de coragem para propiciar aos Senhores sócios da AOMAI estas modestas instalações, em detrimento do aluguel de dependências melhores de nossa AME a alienígenas.
Poderia falar também do Riviera, mas acho que já não há nada a dizer que não seja conhecido ou pressentido pelos Srs.
É dessa loucura que precisamos?
Vou providenciar auditagem de tudo! Inclusive dos não poucos milhares de reais gastos na AME/RJ sob a simplória rubrica de “despesas diversas”.
Gostaria, mas sei que não posso me alongar.
Encerro lembrando-os de que a AME está cada vez mais fraca e que tal fato ocorre justamente no momento em que nossas Corporações enfrentam as mais diversas agressões, de todos os lados, a ponto do secretário de segurança, delegado Beltrame, colocar em cheque até mesmo a autoridade investigativa de um encarregado de IPM. Foi interpelado pela AME?
Estamos sucumbindo e precisamos reagir. Esperem de mim ação, transparência, lutas incansáveis em defesa dos nossos direitos e independência total no enfrentamento do sistema que nos é adverso desde muitos anos.
Os Senhores, dignos e calejados por árduas lutas de outrora, têm na mente a alma e a sabedoria de que a AME precisa; eu, ainda jovem-velho, tenho a minha alma no peito e dependo da sabedoria dos senhores... Nossas amadas Corporações dependem de nós! Eu lhes peço do fundo do coração: confiem nos jovens e nos seus arroubos idealistas! Lutemos juntos por nossos ideais corporativos! Que a AME seja a principal trincheira de luta de todos os militares estaduais e pensionistas, sem distinção! Lutemos juntos, porque juntos somos fortes!
Muito obrigado.


(1º Ten Paulo Tavares, Pres. da AOMAI)


OBS.:

O atual Pres. da AME/RJ não se fez presente à cerimônia, mas mandou uma carta na qual, dentre outras coisas, informou que dedica as sextas-feiras às suas atividades advocatícias privadas.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ajude a mudar os destinos da AME/RJ








Direito de resposta

Não sei por qual razão ou desrazão, mas a versão do atual presidente da AME, – impressa em mais um Informativo Oficial endereçado aos sócios com objetivos pessoais claramente confessáveis e atropelando as regras estatutárias de igualdade entre as chapas concorrentes, – lembra-me o personagem Simão Bacamarte e seus métodos pouco lúcidos. Como sabem os que lhe conhecem a história, ele culminou vítima de si mesmo...

Impressionante a capacidade inventiva do candidato à reeleição, titular da chapa 1. Na falta de argumentos sólidos de campanha, – nos dois momentos em que ilegitimamente se utiliza de meios acessíveis apenas a ele para se autoproclamar o melhor em consciente postura ditatorial, – ele mente!

No primeiro informativo, ele acusa as duas chapas adversárias de se manifestarem contra um trabalho que ele diz realizar ou ter realizado em favor de pensionistas, em vez de apenas dizer que realiza o trabalho, o que até pode ser verdade, só ele sabe. A verdade: nem os integrantes da Chapa 3 (Identidade) nem os integrantes da Chapa 2 (União), ou seja, ninguém, absolutamente ninguém abriu a boca sobre o desconhecido assunto ou escreveu algo a respeito. Enfim, uma grosseira mentira!

O peto do candidato à reeleição, – atual presidente da AME, – também me faz lembrar o julgamento de Sócrates e sua célebre frase: “Estou sendo condenado por crer em deuses em vez de crer em deuses”. Pois o candidato à reeleição entendeu de condenar seus adversários por meio de mentiras mui bem arquitetadas, quando lhe bastaria divulgar seus feitos, se houvessem. Ao que parece, – e tornando ao mestre Machado de Assis, – ele “não tem feitos nem feitios”. Então apela para a mentira!

Se não bastasse a primeira inverdade assacada contra os dois adversários, surge o candidato, – novamente utilizando meio impróprio (Informativo Oficial da AME), – a atribuir aos seus adversários outra intenção jamais manifestada em tempo algum por nenhum deles. Afirma – mentirosamente – que seus adversários pretendem acabar com o Corpo Jurídico da AME. Encetou a mentira somente para falar sobre as atuais atividades do referido setor, ao qual nenhum adversário se reportou durante a campanha nos termos mentirosos por ele denunciados.

Enfim, duas mentiras contidas num só método de disseminação de suas “qualidades” (ou ocultação de seus defeitos?...) em detrimento da qualidade e da honra de seus adversários. Por que será que o candidato assim se comporta? Por que não respeita a ética e as regras estatutárias da AME?

Creio saber a resposta: sente-se dono da AME. Tornou-se a AME sua propriedade, o seu local de experimentação solo, o campo de suas “idiossincrasias bacamarteanas”... Deste modo, desmerece a inteligência e o bom senso dos associados; reputa-os ingênuos e capazes de engolir sua isca venenosa. Na verdade, ele apenas demonstra fraqueza, desequilíbrio e incapacidade de permanecer presidindo uma entidade que funciona como clube e restaurante como se existisse somente com tais fins sociais. Se ele pensa que ganhará a eleição com esse método abominável, engana-se. Não creio que os associados engulam mais suas mentiras.

Bem, para não parecer que o discurso dele foi totalmente vazio no Informativo Oficial da AME, devo ressalvar o cardápio... Mas confesso que, diante de tantas mentiras, posso concluir ser o cardápio mais um engodo ou virá envenenado. Por isso, – e por precaução, – almoçarei lá num sábado, num domingo ou num feriado qualquer...

Emir Larangeira

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Enquanto isso, na AME/RJ



Mais uma vez o dinheiro dos sócios foi empregado em campanha própria à reeleição do atual presidente de "nossa" entidade. Vamos por termo ao instituto da reeleição!
Mais uma vez o citado candidato fez uso da primeira página do informativo da entidade (e não seu) para afirmação inverídica e o que é ainda pior, imprecisa em relação aos seus adversários.
Destaco o curioso grande aporte de recursos dos sócios sob a rubrica "despesas diversas", atingindo apenas no mês de abril do corrente quase R$ 27.000,00 (mais de 10% da receita do "clube" - pág. 11). E é interessante observar que o mesmo balancete especifica rubricas de muito menor monta: "despesas de cartório" (R$ 195,60), "material de limpeza" (R$ 323,61), "despesas bancárias" (R$ 202,29), "custas judiciais" (R$ 408,00), "serviços gráficos" (R$ 465,00), etc. Vamos providenciar auditagem das contas!
Pontuo finalmente que farei com que a assessoria jurídica da AME/RJ funcione SEMPRE e de forma adequada contra quem quer que se posicione contrariamente a interesses classistas legítimos dos militares do RJ, ainda que para tal a AME tenha que litigar com o governador, com secretários, etc.
Que venha o dia 19/08 e que os sócios definam os destinos da AME/RJ!

Democracia e transparência na AOMAI do bravo e digno 1º Ten Paulo Tavares


Não há vitória sem luta! Ainda mais com essa gente...







domingo, 9 de agosto de 2009

Pleito encaminhado ao MP do RJ

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Caro Presentante

Na qualidade de candidato à presidente da Associação de Oficiais Militares do Estado do Rio de Janeiro (AME/RJ), com sede à R. Camerino, 114, Centro, Rio de Janeiro, RJ (CEP 20080-010) e cuja eleição dar-se-á em 19/08/09, utilizo o presente veículo para reportar, rogando providências cabíveis, práticas abusivas oriundas do atual presidente, Dílson Ferreira de Anaide, candidato à reeleição na referida entidade.
Em dois momentos, o referido presidente utilizou recursos oriundos da AME/RJ para realização de campanha própria.
O Boletim Informativo da entidade alusivo ao período Abr/Mai/Jun/2009 destacou em primeira página mensagem do epigrafado abarcando não apenas campanha em prol de sua própria candidatura, como também críticas inominadas direcionadas aos demais candidatos. Embora tenha sido solicitado direito de resposta, o pleito não logrou sequer retorno.
Em 06/08/09, foi recebida correspondência oriunda da AME/RJ, na qual, além de convite para evento cultural a ser realizado na véspera do pleito, houve remessa de manifestação de cunho eleitoral em prol do aludido candidato.
Na oportunidade, coloco à disposição documentação comprobatória do ora alegado, sendo fato que a mesma foi ainda reproduzida na rede mundial de computadores, no endereço http://chapaidentidade.blogspot.com/2009/08/na-virada-de-ano-20082009-e-em-meio.html.

Wanderby B. de Medeiros

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Estômago


Na virada de ano (2008/2009) e em meio a reflexões sobre a realidade e as perspectivas de destino ainda menos alvissareiro da PM do RJ, veio a decisão de tentar concorrer à presidência da AME/RJ.
Já no dia 01/01/09, foram "disparados" alguns emails, nem muito precisos.

"Caro (...)
Preciso de auxílio para montar uma chapa com vistas à candidatura à Pres. da AME/RJ (clube de oficiais).
O estatuto dificulta muito as coisas e são necessárias cinqüenta assinaturas somente para a inscrição de uma chapa.
O que me move são as conversas que tenho mantido com uma Maj amigo da FENEME (www.feneme.org.br) e a vontade de fazer da AME para a oficialidade o que é a ADEPOL para os delegados.
A inscrição da chapa tem que ser feita em março do corrente.
Caso possa, rogo que me ajude na empreitada.
Feliz 2009!
Wanderby"

O retorno às mensagens veio e as manifestações de apoio serviram de combustível para seguir em frente com o projeto, apesar de sua impossibilidade latente, descortinada em leitura mais detida das estranhas e anacrônicas cláusulas estatutárias que regem a entidade.

Apesar da absoluta falta de auxílio por parte da presidência da AME/RJ, as assinaturas foram aos poucos e com muito custo sendo obtidas (quem queria correr esse risco?) e quase aos 45min do 2º tempo, com o inestimável concurso de um audacioso, digno, idealista e talvez não menos "louco" oficial treme-terra, a chapa e as assinaturas foram fechadas. Estava inscrita!

A título de curiosidade (e talvez um pouco de "desespero" diante da falta de informações e de recursos), busquei registros em guardados sobre a condução do processo eleitoral em épocas passadas, sob a presidência do Cel Paulo da Rocha Monteiro, verificando que em sua gestão foi disponibilizada aos concorrentes não apenas a relação de sócios votantes, mas as dependências e telefones da própria entidade para desenvolvimento equânime da campanha. Fiquei menos intranquilo!

A primeira expectativa frustrada se deu quando da leitura do estranho texto publicado no Boletim Informativo da AME/RJ (Abr/Mai/Jun - 2009), no qual o presidente da entidade falou sobre sua candidatura e sobre seus adversários políticos, imputando aos mesmos indistintamente um ato certamente também impensável em relação ao então candidato do Cmt Geral da Corporação.



Crendo ainda na possibilidade de condução do processo de forma democrática (talvez tivesse sido apenas um deslize), busquei, em vão, a reparação do ato.



O tempo passou, a revista, as solenidades "fechadas" e os coquetéis da AME/RJ vieram...








E até um site "novo" foi inaugurado...









Todavia, o espírito democrático da atual gestão pareceu dar prova de pujança, levando a crer haver finalmente propiciado aos candidatos igualdade de condições na disputa.



As cartas foram feitas dentro dos parâmetros estabelecidos e, ao que parece, postadas.
Na mesma data, chegaram no apartamento em que resido as cartas minha e do cel Costa Filho.





Alguns dias após e extrapolando os parâmetros previamente estabelecidos (03 folhas), veio a carta do candidato presidente (por que o Riviera nunca é mencionado?).




Hoje, recebi uma carta da AME/RJ ostentando finalmente um convite para mais um de seus eventos festivos (previsto para a véspera da eleição).




Mas, para espanto e indignação (quem custeou a remessa?), havia também no envelope propaganda do atual presidente da entidade, ostentando não apenas a indicação de sua chapa, mas manifestação de ilustre e renomado oficial da PM, por quem nutro admiração e gratidão, e que, creio, não faz ideia de como as coisas estão sendo conduzidas.



Fico realmente feliz com o fato de que o dia 19/08/09 está próximo, a partir do qual, de uma forma ou de outra, pretendo não mais ser "representado" pelo atual presidente da Associação de Oficiais Militares do RJ.

Wanderby B. de Medeiros

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Resposta


Em campanha política é natural os candidatos tentarem convencer os eleitores de que possuem a melhor proposta de ação futura; do mesmo modo, é comum se apostar na fraqueza dos adversários, em especial dos que momentaneamente detêm o poder. Trata-se de “chumbo trocado”, que, segundo o dito popular, “não dói”. Em quaisquer das hipóteses, expõe-se mais o que no exercício do poder se demonstra inerte ou dúbio ante os acontecimentos, embora legitimado pelo voto. Claro que, numa campanha (até para síndico de edifício), os que pouco ou nada fizeram não mais convencerão ninguém. Já os que guardam o tesouro das lutas passadas, vencidas ou perdidas, acumulam mais chances de vitória. Denomina-se o fenômeno “legitimidade”. A legitimidade não guarda relação com o “ter” nem com o poder material em si. Vincula-se ao “ser”, que dispensa apresentação. Só “é” quem antes se legitimou “sendo”, mesmo não agradando a alguns.

É, pois, mui estranho o discurso do atual presidente da AME, enviado aos sócios, sugerindo que seus adversários têm pretensões políticas e por isso são candidatos à presidência da entidade. Ora, o atual presidente tropeça em sua própria história e na sua fraca memória por diversos motivos relevantes, a saber: a) ele já se candidatou a cargo eletivo parlamentar e perdeu. Não me lembra o partido político. Pelo jeito, talvez nem ele se lembre... b) A eleição para a presidência da AME é um ato político por excelência. Ou será que a campanha da AME não é política? O que diabos seriam as eleições, então, já que não se trata de “política”?...

A verdade é que, na edição do último informativo da AME, que somente é impresso após crivo do presidente, ele desfaçadamente ocupou a primeira página e deu uma de “Chávez” fazendo campanha a desmerecer as demais chapas, porém indeterminando suas absurdas acusações para atingir as duas numa só cajadada. Que temor é esse?... Sente-se ele “dono” da AME? É o que os associados esperam de um presidente de entidade para a qual contribui perolando a testa? O associado paga para ver a “pose de artista” do atual presidente e sua eloquência sem alvo certo? Ou melhor, em duplo alvo somente visto por bêbados?... Seria ele um presidente anômico? Só ele pode fazer uso do informativo oficial e de modo desairoso, como o fez, para assacar contra seus “inimigos”? Que processo eleitoral é esse? É plebiscito de carta marcada? É totalitarismo? Ora!

Que me desculpe o atual presidente do continuísmo, mas saiba que não existe nada pior que atacar sem armas. Pois, se existe uma opinião que eu, integrante da Chapa Identidade encabeçada pelo mui digno e honrado Major Wanderby, preservo dentro de mim, é a de que o atual presidente não me serve como representante de nada. Espero, então, que a maioria dos associados acorde para a realidade de que a AME deve pertencer a todos os associados. TODOS, E SEMPRE COM O DIREITO À DECISÃO CONJUNTA! E não como está hoje: a AME com o poder concentrado em apenas UM que nada fez para se legitimar ante os associados, e menos ainda convenceu a imensa maioria de oficiais e praças da PMERJ e do CBMERJ (associados e não-associados). Portanto, não é mais hora de “apelações emocionais baratas”. É hora de mudar! É o que nós, da Chapa Identidade, faremos em vencendo as eleições nesse específico processo político. Porque, ao revés do que afirma o atual presidente e candidato, O PROCESSO É POLÍTICO, SIM! Pois a AME é lugar de exercitar a POLÍTICA DE MUITOS! Não é lugar destinado ao lazer de poucos...

Emir Larangeira



As cartas dos candidatos (limitadas a três folhas por ato do atual presidente da AME/RJ)


CHAPA 1 - AZUL




CHAPA 2 - BRANCA

CHAPA 3 - CREME